O primeiro impulso ao ver fogo é imediatamente jogar água para apagar, entretanto, em casos de incêndios elétricos, isso só vai piorar a situação e pode causar choques fatais.
Para esse tipo de incêndio, o mais recomendado são os extintores secos, com dióxido de carbono, conhecidos como Tipo C.
Cuide-se: sua segurança em primeiro lugar!
Embora existam diversas maneiras e procedimentos para evitá-los, nunca se pode menosprezar as chances de incêndios ocorrerem em edificações residenciais, comerciais, corporativas e industriais.
Por mais eficazes que sejam os protocolos e os procedimentos, as ameaças nem sempre são relacionadas à inerente susceptibilidade humana ao erro: a origem pode literalmente cair do céu – como os balões soltos em meio às festividades juninas, por exemplo.
Os cabos elétricos, na maioria das vezes, estão escondidos nos conduítes e eletrodutos, mas desempenham um papel fundamental em um acidente como esse. Por conectar vários pontos do imóvel, eles são decisivos no controle – ou na propagação – dos incêndios.
Ao contrário do que se possa imaginar, as chamas podem ser até secundárias em relação ao risco de morte em incêndios. A fumaça inalada pelas pessoas durante um acidente como esse é tão ou mais ameaçadora, dada a velocidade de intoxicação.
O risco é ainda maior em edificações com grande concentração de pessoas e rotas de fuga dificultadas, tais como hospitais, museus, teatros, cinemas, shopping centers, escolas, igrejas, arenas, estádios, casas de show, hotéis, edifícios comerciais, entre outros.
Nas especificações de cabos elétricos, as normas tornam obrigatório nesses locais o uso de tipos não halogenados nas instalações, ou seja, condutores livres de halogênio com baixa emissão de gases que podem ser tóxicos em um eventual incêndio.